A proliferação exacerbada de determinadas células pode originar os tumores cutâneos, que podem ser benignos ou malignos. As lesões malignas se caracterizam por crescimento desordenado e capacidade de invadir estruturas adjacentes ou disseminar-se para tecidos a distância (metástases), devendo obrigatoriamente ser removidas. Já as lesões benignas não apresentam esse risco e a indicação de tratamento na maior parte das vezes é estética.
Faz parte da rotina de cirurgiões plásticos e dermatologistas o diagnóstico e tratamento dos tumores cutâneos, sejam eles benignos ou malignos. Principalmente em regiões com clima tropical como o Brasil, em que há grande exposição solar, é fundamental o uso regular de filtro solar e a avaliação das lesões cutâneas por um profissional habilitado.
O tumor cutâneo maligno é o tipo de câncer mais frequentes no Brasil, correspondendo a 25% do total. Tem íntima relação com a exposição solar e apresenta alta taxa de cura quando diagnosticado precocemente.
O tratamento dos cânceres de pele em linhas gerais envolve a ressecção do tumor com margem de segurança apropriada e o fechamento da lesão através da técnica reconstrutiva mais adequada para cada caso. Outras modalidades de tratamento estão disponíveis a depender do subtipo de tumor e da idade do paciente.